No Brasil e no mundo, 2020 foi marcado pelo avanço na digitalização em diversos setores. Para as pequenas empresas, apesar da crise e do cenário econômico, o ano também foi de investimento e vendas em canais digitais.
Para 2021, a tendência é que os empreendedores sigam apostando na Internet, e em especial nas redes sociais. É o que mostra uma pesquisa da ao³, uma marca que potencializa negócios de micro, pequenas e médias empresas e escritórios de contabilidade realizada com donos de microempresas, empresários de pequeno porte e MEIs da indústria, varejo e serviços.
A “Pesquisa sobre as Perspectivas do Empreendedor Brasileiro para 2021” aponta que dos 140 empreendedores ouvidos, 60% vendem pela Internet. Entre os canais favoritos deles estão: Whatsapp (40%), redes sociais (27,7%), plataformas de terceiros (12,3%) e E-commerce (7,7%). Mesmo com a atual conjuntura econômica, 72% registraram mais vendas pela Web, sendo que 27% aumentaram as suas receitas em 10%, 21,6% em 20% e 21,6% em 50%.
Já em relação aos investimentos realizados na empresa, 44% mantiveram o valor aportado em 2019, 17,5% aumentaram em até 50% e 17,5% diminuíram em até 50%.
Entre as razões que atrapalharam o crescimento dos negócios, as três mais mencionadas foram: pandemia (68%), carga tributária elevada (39%) e juros altos (28,5%).
Rumos para 2021
Sobre o crescimento econômico do País, a expectativa de 45% dos empreendedores é cautelosa, enquanto para outros 40% é favorável e para 13% desfavorável.
Já quanto ao crescimento do próprio negócio, 50% dos pequenos empresários têm uma perspectiva cautelosa e 44% favorável. Para o faturamento, a projeção é positiva e 63% acreditam que irão faturar mais, 20% creem que a receita se manterá, enquanto 8% esperam um lucro menor.
Com relação a investimentos, os empreendedores se mostram mais otimistas: 45% respondentes pretendem injetar novos recursos na empresa, enquanto 34% não decidiram e 21%, não devem fazer investimentos.
As áreas mais beneficiadas devem ser modernização (46%), marketing (46%) e nova linha de produtos (44,5%). Os canais digitais também estão entre as prioridades do ano: 60% dos entrevistados pretendem investir mais neles. Entre esses, as redes sociais serão o foco dos esforços de 49,5%, seguidas de e-commerce (24%) e plataformas de terceiros (10%).
“Em 2020, avançamos pelo menos duas décadas em termos de transformação digital. Essa mudança acelerada pressiona as empresas a se reinventarem. Quando pensamos no microempreendedor pode ser ainda mais desafiador, pois sabemos que ele desempenha muitas funções na empresa: faz a gestão, atende o cliente, fecha o caixa, fala com fornecedor, cuida das vendas, entre outras funções. Tudo isso, na maioria dos casos, sozinho. Por isso, nós acreditamos na importância da tecnologia simples, fácil de usar e eficaz para resolução de problemas e ajudar na digitalização dos pequenos negócios para que eles possam acompanhar as mudanças e evoluir”, diz Jorge Santos Carneiro, presidente da ao³.
Fonte: AO³
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